viernes, 22 de abril de 2016

Panorâmica de Mercado: Estruturas de treino funcional

O Mercado do fitness, naturalmente, reinventa-se com regularidade para continuar a atrair e manter a sua base de clientes. Uma tendência que se tem afirmado nos últimos anos é a do treino funcional. De acordo com as tendências do mercado do fitness do ACSM, o treino funcional passou da 9ª posição em 2015 para a 7ª posição em 2016, o que representa um consolidar desta tendência a nível internacional.


O ACSM define o treino funcional como “replicar atividades físicas que alguém possa fazer como função da sua rotina, usando o treino de força para melhorar o equilíbrio, coordenação, força, potência e resistência, por forma a melhorar a capacidade de realizar atividades do dia-a-dia. 

Um artigo recente publicado no American Council on Exercise (ACE), refere que: “Treinar para melhorar a força funcional envolve mais do que simplesmente aumentar a capacidade de produzir força de um músculo ou grupo de músculos. Antes, requer que o treino seja orientado para melhorar a coordenação entre o sistema nervoso e o sistema muscular”. Isto requer, naturalmente, outro tipo de equipamento de treino. 

Se compararmos um showroom de uma convenção da IHRSA de há 5 anos atrás com as últimas edições, facilmente identificamos um protagonismo crescente quer dos pequenos aparelhos de treino (bolas funcionais, sacos de areia, kettlebells, etc) quer das estruturas de treino funcional. A maioria das grandes marcas de equipamento já desenvolveu (ou adquiriu, como foi o caso da Queenax e Precor) as suas próprias estruturas.

Com maior ou menor complexidade, a maioria das estruturas que existem no mercado possuem algumas das seguintes funcionalidades: 

Pull Up Bar
J Hooks ou Half Rack
Spotter Arms
Wings/Monkey bars
Dip Attachments
Plataformas pliométricas
Suportes para sacos de Boxe
Cabos de força funcionais
Target Ball (Bolas Medicinais)
Battle Rope Anchors
Pivot Attachments (Anexos ao Solo)
Espaço de Armazenamento

Alguns bons exemplos de estruturas das marcas mais conhecidas serão a Omnia da Technogym, a Synergy 360 da Life Fitness, a Connexus da Matrix ou a Queenax da Precor. 
Escolhendo um ou outro fornecedor, uma coisa é clara: a tendência do treino funcional está para ficar. 

Bibliografia:
1. Thompson, Walter R. Worldwide Survey of Fitness Trends for 2016. ACSM’s Health and Fitness Journal, Volume 19, No. 6, pp. 9-18, 2015. 
2. Bryant, Cedric. What is Functional Strength Training? ACE Fit: Fit Life. https://www.acefitness.org/acefit/healthy- living-article/60/1452/what-is-functional-strength-training/. 


Mauro Frota
  • Licenciado em Ciências do Desporto
  • Pós-graduado em Marketing no Fitness
  • Pós graduado em Gestão de Ginásios e Health Clubs
  • Master Coach Queenax
  • Club Manager
  • Autor e professor na área do Fitness

 
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